Sensor comestível pode ajudar a identificar problemas de saúde Deixe um comentário

Que o universo da eletrônica e, em especial os diversos modelos de sensores, possibilita colocar em prática uma série de ideias, isso você já sabe. Mas, já pensou engolir uma cápsula que, ao chegar no seu estômago, envia informações via Wi-Fi para um smartphone? Sim, isso já é possível! O pequeno sensor comestível foi desenvolvido por um grupo de pesquisadores de universidades americanas como: Instituto Massachusetts de Tecnologia (MIT), Koch Institute for Integrative Cancer Research, de Harvard e do Brigham and Women’s Hospital.

Os pesquisadores publicaram um artigo na Revista Science, onde explicam mais a fundo sobre esta peculiar invenção. O pequeno dispositivo é chamado IMBED (Ingestible Micro-Bio-Electronic Device) e sua estrutura consiste basicamente em um biossensor bacteriano integrado com um sensor eletrônico e uma plataforma de transmissão sem fio. Isto permite detectar biomoléculas gastrointestinais associadas à saúde ou doença e transmitir essas informações para um rádio externo ou telefone celular. Tudo isso graças a uma pequena bateria que, quando ativa, pode durar aproximadamente 1 mês e meio com carga total.

Abaixo, uma imagem publicada no artigo escrito pelos pesquisadores e que mostra a estrutura do sensor comestível.

sensor comestível_1

A solução já foi testada em porcos, os quais possuem um sistema digestivo semelhante ao de seres humanos. A ideia do experimento era verificar se o dispositivo identificaria um excesso de sangramento gastrointestinal no porco, o que ocorreu com sucesso. Porém, o pequeno sensor comestível também é capaz de detectar diferentes tipos de doenças e problemas de saúde.

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Os IMBEDs ainda são considerados protótipos, mas os cientistas idealizadores do projeto esperam poder testar logo a solução em seres humanos. Segundo eles, essa integração entre engenharia biológica e eletrônica oferecem novas possibilidades e são capazes de transformar o tratamento e diagnóstico de doenças gastrointestinais.

Para acessar o artigo publicado pelos pesquisadores na íntegra, clique aqui.

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Fonte: Olhar Digital

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